Duas mensagens


Hoje, dia feriado, foi um dia calmo. Mas duas mensagens me ficaram, cada uma delas na ponta do dia.

De manhã, nas Laudes (oração da manhã), rezámos assim a Deus: "Abatei os montes e colinas do nosso orgulho e levantai os vales da nossa fragilidade."

Depois do jantar, fui à biblioteca devolver livros. Parei na estante da espiritualidade e, ao acaso (não há acasos), tirei um livrinho que tinha na lombada o título "A vida oculta em Deus". Estava fechado. É um privilégio ser o primeiro a ler um livro no meio de vinte e tal mil que temos. Requisitei-o e abri-o. Também ao acaso saiu-me este pensamento: "São necessárias duas coisas para alcançar a união íntima com Deus: tempo e paz".
Que prendas podemos pedir a Deus senão que, com a Sua ajuda, os nossos maus feitios se moldem para nos podermos unir a Ele?
A conversão não é heroicidade humana. É trabalho a dois: de Deus que nos dá o dom e nosso que, com ele nos vamos tranformando. No entanto, como diz o autor deste livro numa outra passagem, "Não deixes que Deus faça aquilo que tu mesmo podes fazer. Mesmo assim, a Ele pertence o essencial do teu acto".

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