O que ando a fazer


Vivo dias felizes.
Calmos.
De descanso. Sem deslizes.

Na sombra do meu quarto,
leio, estudo e escrevo,
também rezo.
Oiço música calma,
antiga ou moderna,
profana ou sagrada
seja ela louvada.
Cadências que me fazem voar,
sonhar...

Vivo o silêncio;
muito, forte e bom,
que não é demasiado e é habitado.
Os sons que me chegam são puros,
brancos como os pensamentos,
ou as paredes do claustro
que refrescam o calor de Agosto.

O que ando a fazer? Nada.
Simplesmente a viver.
(Paisagem de Verão, Jan Van Os, séc. XVIII)

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