Sobre o Pai-Nosso


Na sequência do Domingo passado, em que escutávamos Jesus, no Evangelho de Lucas, a ensinar os discípulos a rezar, que resultou na oração do Pai-Nosso, recebi um texto simples, sem autor - embora desconfie de quem seja, que me fez pensar no bem que nos faz rezar o Pai-Nosso e ir conformando a vida com o que rezamos. Aqui fica o texto que recebi:

Não digas «pai», se a cada dia não te comportas como um filho.
Não digas «nosso», se vives isolado no teu egoísmo.
Não digas «que estais nos céus», se só pensas nas coisas terrenas.
Não digas «santificado seja o vosso nome», se não o honras.
Não digas «venha a nós o vosso Reino», se o confundes com coisas materiais.
Não digas «seja feita a vossa vontade», se não a aceitas quando é dolorosa.
Não digas «o pão nosso de cada dia», se não te preocupas com quem passa fome.
Não digas «perdoai-nos as nossas ofensas», se manténs rancor contra o teu irmão.
Não digas «livrai-nos do mal», se não tomas posição contra o mal.
Não digas «ámen», se não compreendeste nem levaste a sério a palavra do Pai-nosso.


(Este mosaico, da igreja de São Marcos em Veneza, é do século XIII. Uma virgem em oração.)

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