Segundo passo

De Aveiro para Lamego. O retiro "correu bem", expressão tão neutra e tão vaga, mas as Irmãs gostaram e isso é o que importa. Ao almoço, as Irmãs "doentes" desceram ao refeitório para fazerem um pouco de recreio connosco. Foi um momento muito agradável, apesar da surdez de uma, da cegueira de outra e dos noventa anos de outra ainda. E agora estou em Lamego, com outras Irmãs, as monjas dominicanas, em visita "oficial". Rápida mas oficial. Na mesinha de cabeceira tenho as constituições delas para dar uma vista de olhos. O dia de amanhã vai ser de escuta: receber cada irmã, conhecer, ouvir, perguntar...
Uma grande diferença de clima: aqui atrás dos remédios (para não dizer atrás do Sol posto) está frio. Muito frio. O que me vale é ter aqui um aquecedorzinho para onde desloquei a mesa para poder ler e escrever com algum calor. Quem tem capa sempre escapa. Eu não trouxe a minha do hábito, mas ainda assim, escapei com esta fonte de calor.
Como ontem não vim escrever sobre a Catedral de Aveiro, aqui fica uma fotografia de um dos lados do coro dos frades.

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