Bem aventurados

Terminei hoje, no Externato Marista de Lisboa, a celebração das Bem-Aventuranças. É uma celebração que se enquadra na caminhada catequética, que acontece no final do 7º volume, que em idades, corresponde aos 11-12 anos, em plena adolescência. A celebração é simples: é uma Missa em que é lida no Evangelho a passagem do Evangelho de São Mateus, capítulo 5, e em que depois se explica o seu significado na vida do dia-a-dia.
Estas celebrações envolvem os alunos que, no último mês de catequese, reflectiram também sobre o mesmo tema. No final da celebração é-lhes entregue o diploma como sinal de compromisso em querer viver o espírito das bem-aventuranças.
Este ano, as duas celebrações tiveram uma dinâmica no momento depois da comunhão, que me pôs a pensar e que achei muito interessante o ponto de vista que lhe deram. A última actividade desta reflexão foi de pensar em alguém que eles conheçam e que achem que vivam o espírito das bem-aventuranças. Além de escolher essa pessoa deveriam explicar o porquê. Não sei se o fizeram publicamente mas o resultado era escrever num quadrado de papel que depois, com a arte do origami, se transformava numa flor. E na celebração fez-se a recolha destas flores para colocar ao pé de uma imagem de Nossa Senhora. Todos escreveram os nomes e os porquês. E antes de tirar esta fotografia, para ver que tipo de coisas é que escreviam, abri um ao acaso e li o que escreveu. Fiquei muito contente com o que li. Ainda conseguimos ver nos outros pessoas que vivem o espírito das bem-aventuranças. O que dizia o papel? Ficará em segredo entre quem escreveu (não sei se vai oferecer a flor ao eleito, era uma das possibilidades), Nossa Senhora e este curioso que leu o papel.

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