Aterragem

Acabo de aterrar em Lisboa, vindo de Espanha, mais concretamente de Sevilha. Fui em trabalho, apesar de que quando de fala em viagens, se pense que se vai passear.
Em representação do Padre Provincial, dois motivos me levaram à belíssima cidade de Sevilha: a uma reunião de provinciais da Península Ibérica e à tomada de hábito de dois noviços que ali estão a fazer o seu noviciado.
A reunião, apesar de não se poder dizer muito, correu bem, quase tudo nomeações para cargos de coordenação de equipas de trabalho. Nestas coisas vem-me sempre à memória esta frase que não sei de quem é, será porventura da sabedoria popular, ou se a inventei, o que é pouco provável: quanto mais nos mostramos mais sobra para nós.
A tomada de hábito, no domingo, foi simples e emocionante. Talvez mais para mim do que para eles, mais ontem que há treze anos. É sempre o mudar de roupa e o que isso significa. Vestir o hábito deveria dizer-nos que há hábitos a mudar, os maus, claro está. Embora o hábito não faça o monge, o monge, esse sim, faz o hábito.
Encontrei portugueses: dois imãos maristas, do Pinheiro da Bemposta, que ali estão, também, a fazer o seu noviciado.
A tarde foi dedicada às devoções sevilhanas. Se de manhã apanhei na rua um Rosário da Aurora (a fotografia deste post), a tarde foi a percorrer as igrejas por onde andei e muito me dizem ainda hoje naquela cidade. Nada melhor num final de domingo que ir ver sair uma procissão, a Virgem, Rainha de todos os Santos, com a sua confraria, andor e costaleros.
E hoje cá estou, de novo, no sitio de sempre para continuar o trabalho até que venha uma próxima viagem.

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