Oito anos de padre...

Já lá vão oito anos desde a minha ordenação de padre.
Dar graças a Deus e pedir-lhe perdão são duas atitudes que hoje tenho no meu coração.
Um dia, numa celebração com o Sr. Patriarca, enquanto esperávamos – estávamos poucos padres e tinham-me pedido para orientar a celebração – o pároco começou a tecer-me elogios (sempre exagerados), ao que o Sr. Patriarca respondeu: também tem de fazer alguma coisinha pelo reino de Deus, não?
Boa resposta e bom desafio. É isso que tenho como horizonte de padre e de dominicano, sentindo-me sempre mais um dominicano que é padre do que um padre que é dominicano: fazer alguma coisinha pelo Reino de Deus.
Mas o feitio não é fácil. Daí pedir perdão.
Oito anos. O número oito, na bíblia, é um número forte. Lembra sempre regeneração, Ressurreição, abundância, início de uma nova ordem, a repetição do primeiro dia, eternidade…
Venha ele. E que a minha vida e o meu ministério correspondam a esta novidade resgatada do passado mas, sobretudo, que ela seja sempre e cada vez mais entrega a Jesus e à Sua Palavra, como foi São Domingos: “Com Deus ou de Deus”.

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