Fim dos festejos

Venho do Porto. Saímos de madrugada e chegámos agora de um Colóquio "dominicano" para lembrar os cinquenta anos da presença dos dominicanos em Portugal. Foi um bom momento de aprofundamento histórico e teológico, nas suas várias vertentes, da nossa presença em Portugal.
Infelizmente, talvez por ainda ser ou me considerar novo, estas evocações só falam do passado. O que se fez, onde estavam, como fizeram, quantos eram, que casas havia e onde é que estavam há cinquenta anos atrás. Os verbos são usados no pretérito passado, num jogo de pingue-pongue entre o lembras-te e o recordas-te...
Talvez por ainda ser ou me considerar novo, sinto a falta de uma voz do presente, do agora, que diga o que fazemos e quais os desafios para o futuro. Parece que o presente não existe ou não conta. Qee o bom que se fez está só na memória do passado. Deixar para as próximas celebrações do centenário (2062) é voltar ao passado, com as fotografias e documentos dos que vivem agora o presente.
Mas pronto. Estamos a chegar ao fim dos festejos. Amanhã, no Porto, haverá a Eucaristia de encerramento das celebrações do cinquentenário. Aqui, por Lisboa, também haverá festejos de encerramentos: acabo o meu segundo mandato de prior e, por ser dia de Nossa Senhora do Rosário, haverá na igreja do Convento, às 16h um concerto em honra de Nossa Senhora.
Agora é tempo de escrever a homilia de amanhã. Aproveito para me despedir por uns dias. Segunda-feira começo uma peregrinação a pé a Fátima. Chegarei a Fátima na sexta-feira, se Deus quiser. Não virei cá escrever nada mas, em cada dia, às 8 horas, hora em que começarei a andar, um post será publicado automaticamente com uma fotografia e um pensamento. Aos que por aqui passarem e aos que se associam a mim, levo-os no coração e nos pés. Rezarei especialmente por si.
(Fotografia da Construção do Convento do Porto)

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