Um dia de viagens

Duas viagens logo no primeiro dia: Lisboa - Roma e depois Roma Nápoles. Apesar de esta primeira semana não estar muito bem definida, a ideia é viajar. Visitar conventos. Embora não se trate de um passeio, acaba por ser e, para mim, com novidade, porque, de Itália, só conheço mesmo Roma.
A viagem para Roma foi ótima. Um amigo meu, piloto, deu indicação ao colega que eu ia no voo dele. A mim mandou-me um sms a dizer que me apresentasse ao comandante. Assim fiz. Convidou-me a visitar a cabine de controlo, que aceitei e agradeci. Fui para a aterragem. E é uma outra visão da coisa. Eu que sempre temo e tremo nas descolagens e aterragens, dali, vendo bem onde se vai aterrar e sentindo tudo controlado, nem se dá conta.
Fico-lhes verdadeiramente agradecido pela gentileza que toda a tripulação teve para comigo.
Chegado a Roma, ir ao convento deixar a mala e trazer uma mais pequena para estes dias. Acabei por não estar com ninguém porque tinha ainda uma outra viagem, de comboio, para Nápoles. São duas horas de viagem. Pode-se fazer mais rápido mas é mais caro ou mais devagar ainda e fica mais barato. Excepção ao final do dia que os preços já são elevados.
Em Nápoles tinha um frade à minha espera, para me levar ao convento. Madona dell'Arco. Já lá estive há dois anos, aquando do Capítulo Geral. Já instalado e apresentado - reencontrei o provincial da Provincia de Nápoles, meu amigo - tratou-se de planear os próximos dias, que, pelo que estou a ver, não vão ser como eu pensava.
As viagens cansam-me. Durante a viagem de comboio, em que comecei a escrever este texto, deu-me um verdadeiro quebranto. Só não adormeci porque os passageiros italianos em geral, mas os que iam ao meu lado em especial, são muito efusivos: falam alto, com a boca e as mãos. Mas simpáticos.

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