D. José Policarpo

Soube da notícia poucos minutos depois de ele morrer. Quando alguém com quem convivemos morre, quase automaticamente nos vem à memória episódios mais ou menos felizes dessa pessoa. Eu recordo vários, que não vou aqui narrar, mas todos positivos. Lembro especialmente três: foi ele quem me ordenou, foi ele quem dedicou a igreja do convento onde vivo, e muito fez por ela, e foi ele quem, como como conto num dos retalhos deste blogue, às "exageradas" apresentações e louvores da minha pessoa por parte de um padre ele arrematou: também tem que fazer alguma coisinha pelo Reino de Deus.
Comigo sempre simpático, afável, acolhedor, próximo e amigo. Sei que tinha especial preocupação pelos padres mais problemáticos e sei que amava muito a Igreja. Várias conversas a dois ou com mais alguém iam-me confirmando isso. A história dele dirá, assim como nós dizemos daqueles com quem convivemos. De D. José Policarpo só tenho que dizer bem pelo bem que me fez e pelo bem que o vi fazer. Que descanse em paz.
 
(fotografia: D. José Policarpo a assinar as Actas da Dedicação da igreja do Convento, 2005)

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