Que sentido dar à Quaresma?

O pior que pode acontecer na liturgia é ela tornar-se um ritual, uma exterioridade. Fazer por fazer, fazer porque fica bem, é entrar na ritualidade e exterioridade que Jesus condena naqueles que vivem para e em função dos outros, em vez de viverem para Deus.
Que sentido, então, devemos dar à Quaresma? Que ela seja simples. Que ela seja sincera, que ela seja profunda.
Que os jejuns que fizermos sejam jejuns perfumados, que as nossas esmolas sejam revestidas do desejo sincero de partilhar. Já nem se pede partilhar o que temos mas, ao menos, do que nos sobra, ou do excesso que nestes quarenta dias vamos reter. Que as nossas orações sejam encontro com Deus; no segredo, eu e Deus, mesmo se for em Igreja.
Que as abstinências que nos impusermos não sejam uma prova de superação de nós próprios, mas sim um contributo à santidade da Igreja.
Que a Quaresma, seja um caminho de humildade, simplicidade e modéstia; sem máscaras, mas em verdade, diante de Deus.

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