Onde estou

Não estou em Portugal. Sendo assim, só há duas possibilidades de saída: terra ou mar.
No sítio onde estou tudo é calmo: olho para a frente e vejo a imensidade do mar, azul esverdeado, calmo e limpo; olho para trás e vejo o campo, também ele imenso, cheio de girassóis e gado a pastar. Para o meu lado esquerdo um rio que desagua no mar e, no lado direito, um farol no cimo de uma montanha, eu indica o fim da terra e o princípio do mar.
No sítio onde estou a vida é calma. As casas, todas caiadas de branco, com alguma excepção, também dão calma e luz. E com calma vou passando os dias, num ritmo adequado ao sítio onde estou? Mas, afinal, onde estou? Ainda neste mundo.

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