A riqueza de uma Ordem

A riqueza da Igreja ou de uma Ordem religiosa não está no património ou nas contas bancárias. Tudo isso é pouco, comparado com a outra grande e verdadeira riqueza que é a vida dos irmãos. Vidas várias e variadas, com apostolados e sensibilidades diferentes, cada dominicano é chamado a colocar o que é, o que tem e o que sabe, ao serviço do Evangelho e do Reino.
Hoje nós, dominicanos, celebramos a festa de São João Macias, ilustre pela sua vida dedicada aos imãos frades e aos outros irmãos, que batiam às portas do convento. Ao contrário de muitos outros, este nosso irmão pregador nunca escreveu uma obra teológica nem nunca pregou. Foi um irmão cooperador, humilde por virtude e não por condição. O Papa Paulo VI canonizou-o, como o seu predecessor, João XXIII tinha canonizado São Martinho de Lima.
Na homilia da canonização, o Papa Paulo VI não esconde a alegria e não esconde os elogios: foi pobre e viveu para os pobres, tendo sido a pobreza o testemunho admirável e eloquente da pobreza evangélica.
Foi também um homem de oração, de vida interior, contemplando Deus na natureza e procurando pão para os pobres, ajudando Deus na sua Providência.
Fé e caridade, duas palavras que enchem de esperança estas e outras vidas, simples, mas cheias de Deus.

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