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A mostrar mensagens de maio, 2018

São FIlipe de Neri

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Celebra hoje a Igreja o dia de São Filipe de Neri. Quando entrei na Ordem e me perguntaram qual seria o meu santo onomástico - o normal seria que fosse São José, como já havia muitos Josés na província e quase ninguém me conhece por José - escolhi São Filipe. Mas, com a ressalva minha - de pouca lucidez e mania de grandezas - que seria o Apóstolo e não o outro (este de Neri). Com os anos a lucidez foi aumentando e a mania das grandezas decrescendo, e descobri a alegria, simplicidade e amor aos mais pobres, sobretudo com as crianças, de São Filipe de Neri. E adoptei-o também como santo protector. Em 2010, quando estive em Roma no Capítulo Geral, tive a oportunidade de ver o filme da sua vida e visitar a igreja onde está sepultado. Conquistou-me! De modo, que neste dia, peço a Deus que me dê a alegria e a generosidade deste santo que admiro e venero. E que São Filipe de Neri me desculpe o descuido que lhe dei e que não merecia. Deixo, como memória, uma parte do filme em que São Fi

Uma vida peregrina

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Há vários anos e várias vezes por ano que acompanho peregrinos que vão a é a Fátima. Faço-o por ministério mas também por solidariedade. Tantas vidas e tantos problemas como os passos que se dão, a vida torna-se peregrina, também ela, com encruzilhadas e rotundas, estradas planas e outras rotas mais distantes. A grande parte dos que peregrinam a pé chegam agora, cansados, com dores e bolhas. Mas alegres porque chegaram e cumpriram o que prometeram. Há pessoas que dizem, e com razão, que dizem que Deus não quer estes sofrimentos. Eu não questiono. Tento dar força e sentido aos quilómetros que se percorrem. Uma das poucas vezes que falei com uma senhora que ia a pé sobre esta questão e lhe disse que Deus não queria estes sofrimentos ela respondeu-me: Eu sei que Deus não me pediu isto; mas eu quero oferecer-lhe. É pecado? Aprendi com a resposta. Orgulho-me de quem vai a pé. Agora, nas idas e vindas, apito e estendo o braço. É o meu pequeno alento para que sintam a solidariedade na fé

Dia de todas as mães

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Mudando de data em data, o dia da mãe fixou-se no primeiro domingo de Maio. Talvez por causa das flores de Maio, de ser o mês de Maria... como se fosse preciso justificação para celebrar o dia daquelas que nos deram à luz, que nos criaram e cuidaram, que ocupam os nossos dias e a nossa vida, porque as mães nunca saem da nossa vida, por muito que a distância teime em separar... Não há nada mais forte e profundo que a ternura de uma mãe. Da nossa mãe. De formas várias, mais ou menos dadas, mais ou menos percebidas, as mães são os nossos troncos, para podermos sobreviver. Hoje é o dia da minha mãe. Igual a todas as outras e tão diferente de todas as outras. É a minha mãe. Gosto que os noviços oiçam a canção de Isabel Silvestre sobre as mães. E hoje deixo-a aqui, como homenagem à minha e a todas as mães: obrigado, Mãe, obrigado mães, por terem gasto a vossa vida em função da nossa vida.